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Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Animais Extintos


Extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre. Ocorre de forma natural como consequência evolutiva e de forma causal como consequência do desequilíbrio no ecossistema ou no habitat provocados pelo homem.

De forma natural, a extinção de uma espécie pode ocorrer por transformações climáticas, mudanças no comportamento, doenças, parasitas e por competições entre espécies por território.

De forma causal, os animais podem ser extintos pelas alterações em seu habitat, desmatamento, captura ilegal e biopirataria. Foi divulgada uma lista recente de espécies brasileiras extintas, onde estão presentes: a ararinha-azul, a perereca, maçarico-esquimó, libélula, minhocoçu gigante, minhoca branca, aruá-do-mato e caracol gigante.

Há várias outras espécies já extintas espalhadas por todo mundo e mais ainda ameaçadas de extinção. Cabe aos homens lutarem contra o desmatamento e o comércio ilegal para que o ecossistema não seja destruído.

http://www.avph.com.br/jpg/dodo2.jpg





A rara codorna-de-worcester (Turnix worcesteri) foi fotografada viva antes de acabar na panela ao ser comercializada


Desde o surgimento dos primeiros Hominídeos há 5 milhões de anos atrás, muitas espécies vem desaparecendo e com uma taxa crescente que acompanha a evolução humana, grande parte dessas espécies se extinguiram segundo fenômenos naturais, como competição entre espécies, evoluções adaptativas, grandes períodos de seca e de chuva, erupções vulcânicas, eras glaciais e a movimentação constante dos continentes ( deriva continental ). Porém a "outra grande" parte desses animais sofreram seu processo de extinção coincidentemente com a chegada dos hominídeos em seus territórios. No início esses hominídeos eram apenas mais uma espécie a lutar pela sobrevivência, mas no último milhão de anos aproximadamente, esses hominídeos atingiram um certo nível o qual já os distinguia das demais espécies, caçando os herbívoros indiscriminadamente e matando os carnívoros por competição ambiental, os hominídeos foram conquistando cada vez mais territórios e tornando-os "habitáveis", modificando a fauna e flora até então presentes nos locais, levando consigo suas próprias plantas, animais e doenças. Nos últimos milhares de anos o processo se intensificou, pois a tecnologia humana se tornava cada vez mais avançada e capaz de produzir destruições em massa de ecossistemas inteiros, com a utilização de queimadas para "preparar" ambientes, caçadas excessivas para estocar alimentos, construções de cidades, introdução de espécies agressivas a ambientes que lhe são estranhos, etc, e ultimamente após a revolução industrial, muitos animais vem se tornando produtos industrializados, troféus a serem exibidos em paredes e jóias.
Apesar de toda há área ocupada pelo homem e a consecutiva destruição promovida para essa ocupação, ainda hoje sobrevivem diversas espécies animais e vegetais, algumas datam de milhões de anos atrás e são conhecidas até como fósseis vivos, outras são resultado de recentes evoluções adaptativas e cabe a todos nós preservá-las para que não acabem aqui!!!



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domingo, 18 de julho de 2010

SMILODON (TIGRE DENTES DE SABRI).


Smilodon, popularmente conhecido como Tigre-dentes-de-sabre, é um felino extinto, pertencente à subfamília Machairodontinae.

Apesar de comum, esta nomenclatura é incorrecta, porque o Smilodon não é um antecessor do tigre, nem lhe está directamente associado.

O Smilodon surgiu no Plioceno (três milhões de anos atrás), sendo provavelmente um descendente do dente de sabre mais antigo Megantereon, e viveu na América do Norte e América do Sul até há dez mil anos.

O gênero Smilodon foi descrito em 1841 pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que encontrou os primeiros fósseis da espécie Smilodon populator nas cavernas de Lagoa Santa (Minas Gerais).

Estes felinos variavam bastante em tamanho, mas a espécie maior, sul-americana, Smilodon populator tinha exemplares que mediam mais de três metros de comprimento e pesavam cerca de 400 quilogramas, sendo maiores e mais robustos do que um leão adulto.

Eram estritamente carnívoros, e os seus dentes caninos superiores podiam medir até vinte centímetros de comprimento. Possuiam uma articulação especial da mandíbula que a permitia abrir num ângulo de até 95°.

Parece que este desenvolvimento dos caninos permitia ao animal, que possuía patas dianteiras extremamente musculosas para imobilizar a presa, dar uma mordida na garganta da sua vítima que rompia rapidamente os vasos sanguíneos e fechava a traquéia, acelerando a morte e evitando cuidadosamente uma mordida na coluna que faria com que os caninos se partissem ao chocarem-se contra ossos.

Subsidiariamente, os incisivos destes animais encontravam-se projetados para a frente, para permitir-lhes cortar a carne de suas presas já mortas sem lesionar os seus caninos, o que fazia com que estes felinos apresentassem uma face mais comprida do que as espécies modernas do mesmo porte.

Há evidências de que os Smilodon tivessem um comportamento de grupo, semelhante ao dos leões, dado que exemplares fósseis apresentam fraturas consolidadas, evidenciando que possam ter partilhado de presas abatidas por outros exemplares da espécie até se curarem de suas lesões.

A maioria dos fósseis de Smilodon, em diversos estados de preservação, vem dos poços de betume de La Brea em Los Angeles (EUA).


Dentes de Sabre Famosos

Diego, um tigre dente de sabre, amigo de Manny e Sid, apareceu em todos os três filmes da série A Era do Gelo. Sumillidon - Medabot de Koji Karakuchi

Espécies

MAMUTE.


O mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pêlo. Estes animais extinguiram-se há apenas 12000 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.

Os mamutes viviam na Europa, norte da Ásia e América do Norte em climas temperados a frios. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas, etc.

Na Sibéria descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação. Esta descoberta permitiu fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Actualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie[1].

O Mamute se dividia em 10 espécies conhecidas, são elas:

Modelo de um mamute em Nordhausen (Alemanha).

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os mastodontes eram parentes um pouco distantes do mamute.

TIRANOSSAURO REX.


O Tiranossauro (Tyrannosaurus, que significa "lagarto tirano " ou numa tradução alternativa "réptil tirano") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.

Segundo os cálculos feitos até então, o tiranossauro podia alcançar até 48 km/h (alguns cientistas discordam desse valor e dizem que ele podia alcançar até 60 km/h) quando corria, era portanto apto a caçar suas presas, embora, possivelmente, utilizasse de emboscada para um ataque mais bem sucedido.

Se por um lado as pernas de um tiranossauro eram bem desenvolvidas e fortes, por outro lado seus braços eram fracos, pequenos e curtos. Isto se deve a evolução dos terópodes do cretáceo. No início desse período, os carcharodontossaurídeos como o Giganotossauro, Carcharodontossauro e o Mapussauro, já apresentavam braços pouco desenvolvidos, possibilitando uma maior velocidade de ataque. Seguindo essa tendência, os Tiranossauros sucederam esses animais, apresentando, além de um crânio mais robusto e eficiente, braços ainda menores, no intuito de balancear o peso com a cauda e atingir velocidades ainda maiores que os outros carníveros mais primitivos.

É provável que os tiranossauros vivessem em grandes grupos familiares, tal como elefantes. O achado de um crânio de tiranossauro danificado comprova que deveriam ocorrer violentas batalhas por comida e pelo direito de se acasalar entre os indivíduos dessa mesma espécie.


Foi um dos maiores carnívoros terrestres de todos os tempos, alcançando 5 metros de altura e mais de 14 metros de comprimento. É considerado por muitos o predador mais eficiente e o mais aterrorizador dinossauro que existiu pois, embora houvesse espécies maiores, tal como o Espinossauro, o Giganotossauro e o Carcharodontossauro, o Tiranossauro era o mais poderoso, tendo a musculatura mais desenvolvida, bem como uma maior velocidade, uma melhor visão, comparável às aves de rapina atuais, e um cérebro mais desenvolvido. Sua boca possuia dentes que chegavam a medir incríveis 20 centímetros, sendo que já foram encontrados dentes de mais de 30 cm. Estes eram curvados para trás e, diferentemente do Carcharodontossauro, eram cônicos e grossos, chegando a estraçalhar os ossos afim de moêlos junto com a carne. Os dentes usados ou quebrados muitas vezes são encontrados, mas diferentemente daqueles de mamíferos, nos tiranossauros, bem como nos demais dinossauros carnívoros, dentes eram constantemente substituídos em todas as partes da vida do animal.

Foi o animal terrestre mais feroz de todos os tempos, bem como aquele que possuia a mais potente mordida, bastando apenas uma única certeira para matar a presa.

Comparação do tamanho entre os gigantes terópodes, o Tiranossauro é representado pela cor lilás.

Sua mandíbula é imensa, podendo abrigar meia tonelada de comida lá dentro, e por possuir músculos extremamente desenvolvidos no pescoço possui uma força de mordida maior que qualquer outro dinossauro, chegando a potência de 4.000 kg.

O maior crânio de Tiranossauro até hoje encontrado mede até 1.5 m (5 pés) de comprimento. Em comparação com outros terópodes, o tiranossauro teve um crânio particularmente grande. O crânio foi extremamente largo posteriormente, com um focinho estreito, permitindo um grande grau de visão binocular. Alguns ossos, como o nasais, foram fundidos, prevenindo movimento entre eles.

DODÔ.


Introdução





O dodô, um pássaro extinto que ficou famoso em exposições de viagens e obras de ficção, pode estar pronto para ressurgir. No início de julho de 2007, cientistas que estavam trabalhando nas Ilhas Maurícias, no leste de Madagascar, que fica na costa da África, anunciaram a descoberta do mais preservado esqueleto de dodô já encontrado. Parece que está completo e é um dos únicos dois pássaros extintos que foram encontrados. A descoberta, mantida em segredo por diversas semanas enquanto a área era examinada e o esqueleto era recolhido, pode fornecer amostras valiosas de DNA.

dodo skeleton
Imagem cedida por Taco van der Eb/Associated Press
A descoberta em 2007 de um esqueleto
completo de dodô pode revelar valiosas
informações sobre o pássaro extinto

O novo esqueleto de dodô é particularmente notável porque foi encontrado em uma caverna, o que ajudou a preservar o espécime e seu DNA, como esperam os cientistas. Muitos ossos do dodô foram encontrados em pântanos das Ilhas Maurícias, mas o ambiente do pântano tem um efeito corrosivo sobre esses ossos. O único outro DNA de dodô veio de um esqueleto do século XV que foi levado das Ilhas Maurícias à Grã-Bretanha. Essa amostra permitiu que os cientistas determinassem a relação dele com outros pássaros. O estudo revelou que os dodôs têm parentesco com muitos tipos de pombos e rolinhas. O novo esqueleto pode revelar ainda mais informações sobre o dodô, inclusive uma versão mais completa do seu código genético (em inglês). A descoberta levanta a questão: Os cientistas podem ressuscitar o pássaro dodô?

Primeiro, vamos conhecer o dodô, um animal que continua a viver uma vida e tanto na cultura popular e em nossos textos, mesmo depois de sua extinção há mais de 300 anos. Exploradores holandeses e portugueses descobriram o dodô em 1598, e o pássaro foi extinto cerca de 80 anos depois. Vivendo nas florestas das Ilhas Maurícias, os dodôs cresciam até cerca de um metro de comprimento e pesavam até 20 quilos [Fonte: Peter Maas (em inglês)]. Suas penas variavam de brancas até as com tons de cinza e preto, e eles tinham um grande bico que quase parecia estar inchado. Análises recentes mostram que, ao contrário do que muitos acreditam, os dodôs provavelmente não eram pássaros muito gordos e redondos. Em vez disso, eles eram mais magros e proporcionais aos outros pássaros, ainda que suas pernas curtas possam ter feito seus corpos parecerem maiores do que eram de verdade.

Beth Shapiro, uma cientista da Oxford University, disse ao National Geographic que "os dodôs eram basicamente pombos gordos" [Fonte: National Geographic (em inglês)]. As descrições de muitos exploradores de que esses pássaros eram bobos ou desajeitados são influenciadas, contudo, pelo fato de que os dodôs não tinham predadores naturais nas Ilhas Maurícias. Por viverem sem medo de serem atacados, os dodôs não tinham razão para temer as pessoas e algumas vezes se aproximavam delas. Ingerir alimentos que ficavam próximos ao solo fez com que eles engordassem e também impediu suas características evolutivas de voar. Os dodôs tinham uma dieta onívora composta de peixe, semente e fruta. Com o tempo, as asas dos dodôs foram diminuindo e eles perderam a habilidade de voar. O fato de não conseguirem voar combinado com outras atitudes estranhas, como comer pequenas pedras (que agora os cientistas acreditam que auxiliavam a digestão), contribuiu para que os dodôs fossem considerados pássaros bobos e preguiçosos. Em vez disso, eles caçavam peixes, tinham uma mordida forte e mantinham o mesmo parceiro durante toda a vida, com os dois animais ajudando a criar o filhote do casal.

O dodô foi extinto por uma razão: os humanos. Exploradores portugueses e holandeses levaram cães, ratos, porcos, macacos, gatos e outros animais para as Ilhas Maurícias. Esses animais comiam os ovos dos pássaros, que eram colocados no solo. Os humanos caçavam os dodôs para alimentação, mesmo que, de acordo com relatos, a carne não fosse muito saborosa. Além disso, levavam muitos dodôs para exposições no exterior. Conseqüentemente, o pássaro e seus ovos acabaram extintos.

domingo, 18 de abril de 2010

  1. Pika sarda (Prolagus sardus)
    Este estranho animal, um tipo de lebre gigante, extinguiu-se aproximadamente em 1800. Foi uma espécie nativa da ilha de Cerdenha e foi descrita por alguns autores como um "coelho gigante sem rabo". A esquisitice de sua carne custou a vida a todos os exemplares da ilha, e só sobreviveram no continente as "pika sarda" e "pika corsa”, duas subespécies.

    Foram reportadas ocasionais avistamentos de pikas selvagens no interior da ilha de Cerdenha, mas nenhum pôde ser verificado. A última menção que pode se encontrar digna de ser fiel à verdade é a realizada por Cetti em 1774, que descreve as como "ratos gigantes" muito abundantes na ilha de Tavolara, vizinha à ilha de Cerdenha.


Concretamente, estão ameaçadas 12% das espécies de aves, 23% de mamíferos, 52% de insetos, 32% de anfíbios, 51% de répteis, 25% de tubarões e 20% de raias.

A escolha dos animais deste top 10 não obedeceu a nenhum padrão cronológico senão o de representatitividade, curiosidade e a forma insólita da extinção do animal.

Devemos, sim, fazer a nossa lição de casa e cuidar dos bichos da melhor forma que pudermos, mas porém sem dar satisfações a maioria destas organizações internacionais.

Vale a pena ressaltar que a maioria destas ONG's de defesa dos animais hoje estão no velho continente, aquele mesmo que foi matar o único urso da África, caçar por esporte o maior Leão da África do Sul, a levar os dingos (lobos) para ajudar a extinguir o lobo ba Tasmânia na Austrália e também a sair pelos mares "catando" ovos de pingüins. A única conclusão a que posso chegar é a que estes ingleses não são boa gente não.

Coqui dourado (Eleutherodactylus jasperi)
O coquí é uma diminuta rã que habitava em Porto Rico. Recebeu este nome pelo chamado de duas notas que fazem os machos, que soa justamente como "co" - "quí". A fêmea do coquí punha entre vinte e cinco e quarenta ovos a cada vez, em folhas de bromélias e seus filhotes nasciam completamente formados, como adultos em miniatura. Esta forma de reprodução permitia-lhes a independência das fontes água que precisam espécies parecidas para que se desenvolvam.

O coquí dourado possuía uma característica cor amarela dourado e um pequeno tamanho de só 2 cm. Habitava principalmente na região da Serra de Cayey. Alguns naturalistas resistem-se a declarar extinta a esta espécie, mas também não se produziram avistamientos de exemplares nos últimos anos.
Tigre persa (Panthera tigris virgata)
O tigre persa era também conhecido como "tigre do Cáspio"”. Habitava a região compreendida pela península de Anatólia, o Cáucaso, o Kurdistão, norte do Iraque e Irã, Afeganistão e grande parte da Ásia Central (até a Mongólia). Esta subespécie de tigre era uma das maiores, só era menor que o tigre siberiano e o de bengala.

Sua pelagem era amarela ou dourada, com zonas brancas nas costas e cara. As riscas tinham uma cor marrom e no inverno a pelafgem da cabeça crescia para ajudar a suportar o frio das montanhas asiáticas. Isto lhe proporcionava uma característica de "barba” na zona das bochechas.

Os machos pesavam entre 169 e 240 kg, com 2.65 a 2.95 metros de tamanho. Nas fortes patas estavam as garras excepcionalmente longas, maiores que as de qualquer outro tigre.

Com o progressivo aumento da população humana, o tigre reduziu sua área de ocupação. Quando os czares da Rússia ocuparam as terras fronteiriças da Ásia Central e do Cáucaso, ordenaram ao exército para exterminá-lo. A desflorestação produzida pelos colonos encarregou-se dos poucos que sobreviveram ao extermínio. O último avistamento foi no Tadjikistão em 1961.
Alca gigante (Pinguinus impennis)
Foi a espécie maior das alcas, até que foi extinto em 1844. Conhecido como "alca imperial", "grande pingüim" ou simplesmente "pingüim".

Foi muito abundante na época romana ao longo da costa do Oceano Atlântico, desde a Flórida até a Groenlândia, incluindo Islândia, Escandinávia, as Ilhas Britânicas, Europa Ocidental e Marrocos. Também podia ser encontrado em todo o Mar Báltico e ao oeste do Mar Mediterrâneo.

Os exemplares adultos mediam ao redor de um metro de altura, e sua plumagem era negra nas costas, pescoço e cabeça. Ao lado destacavam duas manchas brancas, o que lhe conferiu o nome o nome: pen gwyn que significa precisamente "cabeça branca" em gaélico. As patas eram escuras e palmeadas. Seu bico, que utilizava para caçar debaixo d'água, era muito robusto. O traço mais distintivo destas aves era sua incapacidade para voar e sua adaptação ao mergulho.

Justamente sua incapacidade de voar, e o saboroso de seus ovos significou seu fim: vítimas da caça indiscriminada, no final do século XVI o alca gigante já tinha desaparecido da Europa continental e na América do Norte só abundava ao norte de Nova York. Em 1758 era um animal sumamente raro e em 1800 só podia se visto na Islândia.

Quando dois barcos atracaram na Islândia em 1808 e 1813, na época do ano em que punham seus ovos, foi selada a sua sorte. O último casal vivo destes animais foi visto em 2 de junho de 1844.
Codorna da Nova Zelândia (Coturnix novaezelandiae)
Conhecida como Koreke em língua maorí, era uma ave que deveria figurar no livro dos recordes. Foram precisos apenas 40 anso para exterminá-la. O primeiro espécime foi capturado em 1827, e os últimos exemplares foram caçados entre 1867 e 1868. Fisicamente, macho e fêmea eram similares em aspecto, ainda que o tamanho da fêmea era menor. O primeiro cientista em descrevê-la foi Joseph Banks, que visitou as ilhas na primeira viagem de Cook.

Acredita-se que abundava em 1865. A extinção foi fruto da introdução de animais forasteiros por britânicos: ratos, porcos, etc. Por suposto, os colonos também colaboraram bastante com a caça devido a sua saborosa carne.
Leão do Cabo (Panthera leo melanochaitus)
Este leão de 250 quilos de peso era o maior daqueles em território sul-africano. Vivia na zona das planícies herbáceas do Karoo, ao sudoeste da África do Sul. Com freqüência culpam os colonizadores holandeses (os "bóers") por sua extinção , mas sabe-se que os verdadeiros responsáveis por seu extermínio foram os ingleses. No início do século XIX começaram a caçá-lo indiscriminadamente, em parte por esporte e em parte como represália a seus ataques ao gado. Após muitos esforços e bala, conseguiram exterminá-lo em meados da década de 1860.

Os machos maiores pesavam até 250 quilos e as fêmeas, 180 quilos de peso. Os machos tinham uma densa melena negra que se prolongava parcialmente pelo ventre. Estes leões não eram muito abundantes pelo que não formavam grandes grupos, senão que levavam uma vida solitária como predadores oportunistas. Quando conheceram os animais domésticos, presas fáceis, chegaram ao extremo de escalar as paliçadas dos assentamentos europeus. O Castelo de Boa Esperança foi construído precisamente para evitar seus ataques.

O último leão do Cabo morreu em mãos de um tal general Bisset, numa caça promovida no natal de 1865. Hoje só podem ser vistos empalhados em museus.
Urso do Atlas (Ursus arctos crowtheri)
O urso do Atlas era uma subespécie de urso pardo. Habitava na cordilheira do Atlas, desde a Tunísia até o Marrocos. Trata-se do único urso que habitou a África em épocas recentes, onde chegou do Oriente no Pleistoceno.

Tinha um tamanho muito menor que outros ursos pardos. Sua pelagem era escura, praticamente negra, no dorso e cinza nas patas e nas costas. Alguns textos romanos mencionam como "abundantes" na cordilheira do Atlas, uma região que nessa época estava coberta por bosques de pinheiros. Inclusive pode ser visto representado em mosaicos romanos dessa época, e possivelmente tenha sido usado nos espetáculos do circo romano.

A caça e a destruição de seu hábitat natural praticamente já tinham exterminado com a espécie quando foi estudado cientificamente pela primeira vez. Em 1830, o rei de Marrocos tinha um exemplar em cativeiro, e o último relatório de um avistagem de um destes ursos foi em 1867, próximo a Edough, na fronteira entre o Marrocos e Argélia. Não viveram para serem fotografados.
Quagga (Equus quagga quagga)
Esta espécie de zebra extinguiu-se completamente na África do Sul aproximadamente em 1870. Tinha uma pelagem parda (sem riscas) no lombo nos traseiros, e de riscas negras na cara, pescoço, costados e crinas, como têm as demais zebras. O ventre e as patas eram inteiramente brancos. Semelhante pelagem fez com que em 1788 fosse classificada como uma raça a parte.

Os quaggas viviam em manadas no sudeste da África do Sul. Seu nome procede da língua dos Khoi e é basicamente uma adaptação do ruído característico emitido pelo animal.

Os quaggas foram caçados pelos primeiros colonos holandeses, para aproveitar sua carne e pele. Em meados do século XIX foram mortos milhares de exemplares como parte de um plano de extermínio de animais selvagens. Esta política tinha como objetivo aproveitar as terras onde pastavam os quaggas para alimentar gado doméstico. A população destes animais decresceu rapidamente, e em 12 de agosto de 1883 morreu o último quagga que vivia em cativeiro no zôo de Amsterdã.

Seu DNA, estudado no Smithsonian provou que o quagga era uma subespécie da zebra de planície, que se definiu como raça entre 120 e 290 mil anos atrás. Hoje só resta uma fotografia deste animal, tirada em 1870 no zôo de Londres.
Tigre da Tasmânia (Thylacinus cynocephalus)
Este mamífero, também conhecido como lobo da Tasmânia, talacino, lobo marsupial ou Tigre da Tasmânia era um carnívoro marsupial nativo da Austrália. O último exemplar capturado vivo foi vendido ao Hobart Zôo da Tasmânia em 1933 e morreu em 1936. Recém então o Governo da Tasmânia havia declarado o "espécie protegida", mas já era muito tarde.

O tilacino era muito parecido com os canídeos de outros continentes, apesar de não ser aparentado com nenhum deles. Era um carnívoro adaptado à captura de presas de tamanho pequeno ou médio. Tinha um corpo estilizado, patas finas e rabo igualmente delgado. Sua pelagem era curta com riscas negras ou marrons na parte traseira, daí o nome de tigre. As mandíbulas podiam abrir-se até extremos assombrosos, quase como as de um réptil, e era dotado de 46 dentes.

Antes da chegada dos colonos ingleses e dos dingos, o tilacino não tinha concorrência, mas não pôde fazer frente ao novo competidor. Os ataques aos rebanhos de ovelhas fez com que os pastores e o próprio governo colonial os considerasse pragas necessárias de extermínio. E conseguiram antes da primeira metade do século XX.
Golfinho do Rio Chinês (Lipotes vexillifer)
Uma das espécies extintas mais recentemente. Bastante parecido com o boto da amazônia, esta variedade de golfinhos emigrou desde o Oceano Pacifico para o rio Yangtzé há uns 20 milhões de anos. Calcula-se que na época da dinastia "Han Erya" tinha umas cinco mil espécimes no rio.

Em 1979 a China declarou-o em perigo de extinção, e em 1983 decretou-se que sua caça era ilegal. Em 1986 a população total estimada era de 300 indivíduos, e em 1990, 200. Seu número seguiu decrescendo rapidamente, sobretudo com a construção da Represa das Três Gargantas, que alterou de maneira irrecuperável o hábitat do golfinho. Em 1998 só conseguiram encontrar 7 exemplares, e os cientistas especularam em levá-los para um lago próximo para depois trazê-los de volta ao rio quando suas chances de sobrevivência fossem maiores. Mas uma expedição que percorreu o rio de extremo a extremo em 2006 não conseguiu ncontrar nem um destes golfinhos, pelo qual já é considerado oficialmente extinto.

A Fundação de Conservação de Wuhan "Delfín Baiji", fundada em dezembro de 1996 gastou ao redor de 100 mil dólares para a preservação de células in vitro, pelo qual talvez algum dia possamos vêlo novamente.